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sábado, 28 de abril de 2012

Sr. CAOA

Alguém conhece o Sr. CAOA?
Carlos Alberto de Oliveira Andrade é quem mais vende carros no País e, após ter investido R$ 300 milhões, começou a produzir os seus modelos associado à Hyundai. Nasceu assim a mais recente montadora nacional.

Esse “Henry Ford” brasileiro aprendeu a ser empresário muito cedo. Décimo-primeiro filho de uma família de 17 irmãos, ele se viu forçado a abandonar o colégio Marista, em Campina Grande (PB), quando tinha 15 anos, em função de dificuldades financeiras. Sem pensar duas vezes, decidiu descer para São Paulo, onde foi morar na Associação Cristã de Moços. Para juntar dinheiro, Carlos Alberto montou um pequeno quiosque na ACM, onde vendia de tudo: frutas, biscoitos, cigarros e assim por diante. “Foi lá que eu aprendi a ser vendedor”, diz ele. Graças a esse trabalho, ele conseguiu pagar os estudos e entrar na Faculdade de Medicina, em Recife. Uma vez formado, Carlos Alberto voltou para Campina Grande e começou a juntar dinheiro como o principal cirurgião da cidade. A história só mudou em 1979, quando ele comprou um Landau novo em folha, que era seu sonho de consumo. Orgulhoso, dirigiu até Recife e foi mostrar a máquina a um dos irmãos, que fez pouco caso, dizendo que o carro era até bom, mas não era automático. Carlos Alberto voltou a Campina Grande, vendeu o Landau mecânico e comprou um automático. O revendedor Ford da cidade, no entanto, não entregou o modelo. Estava à beira da falência. E a concessionária Vepel – esse era o nome – só não fechou porque Carlos Alberto decidiu comprá-la para salvar o Landau. Foi assim que o médico virou empresário.

O que aconteceu depois fez surgir um mito na indústria automobilística: o do vendedor insuperável. Aquela Vepel que antes comercializava 30 carros por mês triplicou seu volume de vendas em menos de dois meses. A Ford não só percebeu que havia algo de diferente ali como mandou alguns executivos a Campina Grande. Em seguida, Carlos Alberto foi convidado a analisar a compra de uma concessionária que ia mal das pernas no Recife – tempos depois, o mesmo fenômeno de multiplicação das vendas se repetiu. “Eles achavam que eu tinha um segredo, mas a minha lógica era simples”, diz ele. “Quem entra numa revenda, quer comprar um carro e eu não deixava ninguém sair sem antes fechar um negócio”. Uma história da qual Carlos Alberto jamais se esquece foi a de um sujeito sujo e maltrapilho que entrou na loja de Campina Grande carregando um saco de pão. Julgando o cliente pela aparência, os vendedores ficaram sentados. Carlos Alberto se levantou e foi até ele. O saco de pão era, na verdade, um saco cheio de dinheiro e dois automóveis foram vendidos de uma só vez. “Não conheço ninguém no mundo que tenha tanta habilidade para vender como ele”, diz um diretor da Ford, que preferiu não se identificar para não ferir susceptibilidades.

Em pouco mais de seis anos de vida empresarial, Carlos Alberto já era o maior revendedor Ford na América Latina. Foi também a convite da multinacional que ele veio para São Paulo, nos anos 80, com a missão de recuperar concessionárias problemáticas. E assim nasceu o grupo CAOA, que, hoje, tem um volume de vendas da ordem de R$ 1,5 bilhão por ano. Além da Ford, Carlos Alberto também tem revendas Subaru, que comprou de Benjamin Steinbruch, e é importador exclusivo da Hyundai. E foi com os coreanos que ele conseguiu realizar o sonho de ter uma fábrica própria. A oportunidade surgiu no fim dos anos 90, quando o senador Antônio Carlos Magalhães propôs uma lei de incentivos para Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com o objetivo de levar a Ford para a Bahia. Nesse novo regime automotivo, que conta com uma série de incentivos fiscais, 42 projetos foram apresentados. No entanto, só o da CAOA vingou e foi aprovado pelo Ministério do Desenvolvimento.

O estilo agressivo de Carlos Alberto, naturalmente, também gerou inimizades. Entre os concorrentes, muitos o vêem com um misto de desdém e inveja. Alguns, protegidos pelo anonimato, o qualificam até como “predador”. O dono do grupo CAOA, alheio às intrigas, também já comprou brigas com gigantes – a maior delas, com a Renault. No início dos anos 90, ele era importador exclusivo da marca francesa e quase se associou com os franceses na construção da fábrica no Paraná. No fim, acordou-se que ele teria exclusividade de vendas numa área que representava cerca de 60% do mercado nacional, mas o contrato foi rompido de forma unilateral pela Renault. O caso parou na Justiça e o que se discute agora é o valor da indenização a ser paga ao grupo CAOA. Embora Carlos Alberto não diga isso abertamente, uma de suas motivações com a fábrica Hyundai é superar, em vendas, a rival Renault.

“A fábrica também foi feita com todo o cuidado ambiental”, diz Miguel Horzath, diretor de operações da multinacional alemã Dürr, que foi responsável pela construção da linha de montagem. Um dos diferenciais é um processo chamado RTO, que produz a queima de todos os gases e reduz a praticamente zero a emissão de poluentes. “O que temos hoje em Anápolis é o estado da arte em matéria de tecnologia”, diz Horzath, que também montou uma fábrica da Hyundai no Alabama, nos Estados Unidos. “É uma de nossas melhores fábricas no mundo”, enfatiza o coreano Kim Tae-Hyub, que é um dos responsáveis pela qualidade da produção em Anápolis. E o sonhador Carlos Alberto já realizou mais um sonho: guardou para ele o primeiro carro produzido na fábrica, ou melhor, para um museu que pretende construir no próprio terreno da fábrica.


Fonte:
http://oautomovel.blogspot.com.br/2009/02/carlos-alberto-de-oliveira-andrade-caoa.html

sexta-feira, 9 de março de 2012

Campanha da Fraternidade 2012 - Saúde Publica - Os dois lados da moeda.

  • Pontos positivos da saúde publica no Brasil


Rio terá hospital especializado em transplantesA rede estadual de saúde do Rio de Janeiro vai ganhar a primeira unidade especializada em transplantes. Um hospital federal será reformado e terá sua administração repassada ao estado.
Enquanto a reforma não for concluída, e ainda neste semestre, o Instituto do Coração Aloysio de Castro, em Botafogo, assumirá os transplantes de corações, rins e pâncreas. O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, informou nesta segunda-feira que será firmado um termo de cooperação técnica com o Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, que é referência nacional em transplantes.
O hospital especializado é necessário para dar conta do aumento do número de doadores – e de transplantes – a partir de 2010, quando foi criado o Programa Estadual de Transplantes. Só nos dois primeiros meses deste ano foram contabilizados 40 doadores, sendo que cada um doa em média três órgãos. Em 2011, em todo o primeiro trimestre, foram apenas 12 doadores. No ano passado foram 121 doadores, e este ano a expectativa é que se ultrapasse 220 este ano.
O Rio de Janeiro tem hoje uma média de 13,9 doadores por milhão de habitantes, acima da média nacional de 11 doadores por milhão, o que significa uma importante virada em relação a 2010, quando a média estadual era menos da metade da média nacional.  
O número de transplantes realizados no Brasil aumentou em 124% na última década. Passou de 10.428, em 2001, para 23.397, em 2011. Além disso, em 2011 o país teve o maior aumento anual em números de transplantes da década: 2.357 cirurgias a mais do que em 2010. Com isso, foi atingida a marca de 11,4 doadores por milhão de habitantes — ultrapassando a meta de 10 por milhão.
Programa de AIDS terá remédio para crianças: Uma nova droga para tratamento de crianças e adolescentes com aids passará a ser distribuída gratuitamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio chamado tipranavir é o primeiro voltado exclusivamente para esses pacientes e representa uma opção para menores de seis anos que já não respondem a nenhum outro medicamento.
A mudança consta do novo consenso terapêutico infantil. Além do tipranavir, o documento inclui outras duas drogas que até então eram prescritas somente para adultos: fosamprenavir e darunavir. Os medicamentos serão distribuídos para crianças e adolescentes e combinados com outro antiaids, o ritonavir, em dosagens especiais.
"“Quando uma criança menor de seis anos não respondia ao tratamento, não havia nada a ser feito, a não ser manter a terapia. Isso muda agora"”, afirmou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco. O novo consenso substitui uma versão anterior, de 2009. 
Existem no país cerca de 4.000 pacientes de aids com menos de 13 anos. Desse total, 4,6% usam medicamentos chamados de 3ª geração - indicados para aqueles que não respondem mais a outros tratamentos. Entre pacientes pediátricos, avalia Greco, o fenômeno da resistência tende a ocorrer mais rapidamente. Uma das razões apontadas é a menor aderência ao tratamento. “ "A falha no uso dos remédios ocorre não apenas por esquecimento, mas muitas vezes pelos efeitos colaterais que eles podem provocar na criança, como náuseas e diarreia"”, contou o diretor. Nesses casos familiares, muitas vezes, desistem dos medicamento para poupar a crianção do mal estar dos efeitos.
Remédio contra AIDS para crianças (tripanavir)
Transplantes





quinta-feira, 1 de março de 2012

Separação de Misturas I

Existem mais de 10 milhões de substâncias conecidas, entre as que são encontradas na natureza e aquelas produidas artificialmente. Amaioria dessas substâncias não existe na forma pura; elas estão misturadas umas com as outras. Por isso precisamos separaressas misturas para obtermos as substâncias desejaveis. São separações:

Misturas heterogêneas
Sólido - Sólido
  • Decantação: ocorre quando deixamos uma mistura em repouso até que o sólido se deposite no fundo do recipiente. Para separarmos os componentes, podemos utilizar uma manguira e efetuar uma sinfonação.
  • Centrifugação: é uma decantação acelerada por um aparelho chamado centrifuga.
  • Decantação
  • Filtração: é usada para separar sólidos que não são solúveis em um líquido, como agua e areia.
  • Centrifugação

Filtração

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Notação Científica

Ela é uma notação muito utilizada no mundo da ciência. Torna-se bem versátil quando queremos expressar numeros muito grande como também muito pequenos, para faz-se o uso de potência de 10.

Qualquer número pode ser expresso em notação científica, ou seja, em um número que está entre 1 e 10 multiplicado por uma potência de 10, como  descrito abaixo:

 
(onde a menor ou igual a 1, e menor que 10)





Nesse site você pode encontrar mais detalhes e também exercicios:
 

Sistema Internacional de Unidades (S.I.)

O Sistema Internacional de Unidades foi criado pa unificar as medidas entre os paises, esse sistema adicionou e retirou algumas medidas. Ele tambem é conecido pela sigla SI.

O SI é dividido em três grupos:
  • Unidades base;

Grandeza Nome Símbolo
Comprimento metro
m
Massa Quilograma
kg
Tempo segundo
s
Intensidade de corrente elétrica ampère
A
Temperatura termodinâmica kelvin
K
Quantidade de substância mol
mol
Intensidade luminosa candela
cd

  • Unidades suplementares;
Grandeza
Nome
Símbolo
Expressão em unidades SI básicas
Ângulo planoRadianoradmm-1= 1
Ângulo sólidoEsferoradianosrm2m-2= 1

  • Algumas unidades derivadas;
Grandezas Nome Símbolo
Superfície metro quadrado m2
Volume metro cúbico m3
Velocidade metro por segundo m/s
Aceleração metro por segundo ao quadrado m/s2
Número de ondas metro a potência menos um m-1
Massa por volume Quilograma por metro cúbico kg/m3
Velocidade angular radiano por segundo rad/s
Aceleração angular radiano por segundo ao quadrado rad/s2

Grandezas Nomes Símbolo Expressões em outras unidades SI Expressões em unidades SI básicas
Freqüência hertz Hz s-1
Força newton N m·kg·s-2
Pressão pascal Pa N·m-2 m-1·kg·s-2
Energia, trabalho,
quantidade de calor
joule J N·m m2·kg·s-2
Potência watt W J·s-1 m2·kg·s-3
Quantidade de eletricidade
carga elétrica
coulomb C s·A
Potencial elétrico
força eletromotriz
volt V W·A-1 m2·kg·s-3·A-1
Resistência elétrica ohm W V·A-1 m2·kg·s-3·A-2
Capacidade elétrica farad F C·V-1 m-2·kg-1·s4·A2
Fluxo magnético weber Wb V·s m2·kg·s-2·A-1
Indução magnética tesla T Wb·m-2 kg·s-2·A-1
Indutância henry H Wb·A-1 m2·kg s-2·A-2

GrandezaNomeSímboloExpressão em unidades SI básicas
Viscosidade dinâmicapascal segundoPa·sm-1·kg·s-1
Entropiajoule por kelvinJ/Km2·kg·s-2·K-1
Capacidade térmica mássicajoule por quilograma kelvinJ/(kg·K)m2·s-2·K-1
Condutividade térmicawatt por metro kelvinW/(m·K)m·kg·s-3·K-1
Intensidade do campo elétricovolt por metroV/mm·kg·s-3·A-1

 Quem desejar saber mais sobre o assunto, pode acessar os sites abaixo:

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012